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Claudia Alencar relata violência na infância e estupro durante prisão na Ditadura Militar

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Aos 66 anos, a atriz Claudia Alencar avaliou sua vida pessoal e profissional, relatando que sofreu violência por parte do pai, por parte de um ex-companheiro e quando foi presa na época da Ditadura Militar.

De acordo com informações da revista Quem online, apesar de hoje se sentir segura e forte, Claudia contou que a infância foi marcada por espancamentos. "Não tive uma infância feliz pois era espancada pelo meu pai sempre que deixava alguma louça para lavar ou que tirava alguma coisa do lugar. Com 20 anos cheguei em casa após ter saído com meu namorado e sem querer quebrei o portão da nossa casa. Meu pai começou a gritar, correu atrás de mim e me enforcou. Comecei a ver tudo escuro e minha mãe ali, vendo tudo, sem saber o que fazer. Quase morri e depois acordei deitada em uma cama", relatou.

Quando adulta e já atuando, a atriz contou que um namorado era violento e a batia. "Era como estar casada com o meu pai. Toda vez que tentava me livrar deste relacionamento, apanhava mais. Ele chegou a quebrar a mão dele de tanto bater em mim. Eu estava no teatro com o Marco Nanini e inventava que tinha caído da escada para explicar as marcas", disse.

Outro episódio, tão traumático quanto, ou mais, ocorreu durante uma detenção de 20 dias no período da Ditadura Militar, quando a artista tinha 22 anos. "Eu estava em um grupo de teatro que queria mudar o país para melhor. Me deduraram e fui presa por 20 dias. Fizeram de tudo comigo. Me colocaram no pau de arara, me agulharam e me estupraram", revelou. 

Embora tenha passado por tantas violências, Claudia explicou que nunca ficou em depressão e buscou superação na escrita e na arte. Atualmente, a atriz faz palestras para ajudar outras mulheres.

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