O Esporte Clube Vitória posicionou-se oficialmente sobre os lamentáveis acontecimentos que marcaram o pós-jogo da primeira final do Campeonato Baiano de 2024, realizada no último domingo, dia 31, no emblemático estádio Barradão. A jornalista Samara Figueiredo, que exercia suas funções profissionais na cabine de imprensa, foi alvo de ataques verbais e ameaças por parte de alguns torcedores do clube.
A profissional, que compartilhava o espaço com um influenciador digital torcedor do Bahia, viu-se em uma situação de risco que demandou a intervenção policial para sua proteção. As forças de segurança atuaram prontamente, escoltando Samara até a saída do estádio, garantindo sua segurança.
Em uma nota promulgada por meio de suas plataformas digitais, o Vitória expressou seu repúdio perante as ações intimidatórias dirigidas à jornalista. Reiteraram o compromisso do clube em monitorar e atuar preventivamente para que episódios dessa natureza não se repitam dentro das dependências do Barradão. Destacaram também que, embora não apoiem tais atitudes, compreendem que provocações podem, infelizmente, instigar reações adversas. Veja um trecho da declaração:
“Diante dos fatos apurados, o EC Vitória vem manifestar sua reprovação aos ataques sofridos pela jornalista Samara Figueiredo, da TV Bahia, partindo de um grupo de torcedores rubro-negros, por ocasião do BA-VI disputado domingo passado no Barradão.
O ECV não concorda com a atitude, mas entende que provocações injustificáveis sempre geram reações. O ECV estará atento doravante para que fatos como esse não se repitam dentro do nosso estádio.
Ao mesmo tempo hipotecamos solidariedade à profissional Samara Figueiredo.”
Este incidente eleva a discussão sobre a segurança nos estádios e o respeito não apenas entre os adeptos das diversas facções, mas também em relação aos profissionais de imprensa que cobrem estes eventos, essenciais para a disseminação e apoio ao esporte.
