O clima é de grande expectativa para o esporte olímpico baiano, especialmente na próxima semana, quando ocorrerá um momento crucial. No cenário competitivo da Seletiva Olímpica Brasileira de Natação, sediada pela Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA) no Rio de Janeiro, três nadadores da Bahia buscarão garantir suas vagas para as Olimpíadas de Paris-2024. As provas, que decorrem entre 6 e 11 de maio, representam a chance de inserir um recorde de participantes baianos numa única Olimpíada.
Performance e desafios dos atletas
- Celine Bispo, Breno Correia e Guilherme Caribé são os nomes que carregam as esperanças de todo um estado. As eliminatórias e as finais, estas últimas a iniciar às 18h, são vistas como a plataforma principal para o alcance desse sonho olímpico.
- Por ter já alcançado o índice olímpico, Guilherme Caribé não pode baixar a guarda. Segundo as normas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), mesmo os atletas que já ultrapassaram as marcas exigidas devem passar pela Seletiva para confirmarem suas posições para Paris.
Declarações e expectativas
Breno Correia, aos 25 anos, expressa um foco resiliente, destacando sua preparação orientada para a seletiva: “É hora de provar para mim mesmo que posso. Os índices diretos são difíceis, mas já nadei abaixo na prova dos 100m”, referindo-se ao seu tempo de 48s11 alcançado em 2019. Breno, que já teve a experiência olímpica em Tóquio-2020, entende que as oportunidades também podem surgir nas vagas de revezamento, caso os índices diretos não sejam atingidos.
Similarmente, a jovem Celine Bispo vê na Seletiva uma porta para sua estreia olímpica. “Fizemos uma ótima preparação focada na Seletiva, com uma temporada de treinos na altitude, no México, com ótimos resultados para ela”, relembrou seu treinador Murilo Barreto.
Guilherme Caribé e suas aspirações olímpicas
Guilherme Caribé, aos 21 anos, é hoje um dos nomes mais brilhantes na natação brasileira de velocidade, muitas vezes comparado ao icônico Cesar Cielo. “Será o momento mais importante da minha carreira. Por mais que eu já tenha nadado abaixo do índice, preciso estar entre os dois primeiros colocados na seletiva para garantir minha participação na Olimpíada”, disse Caribé, demonstrando tanto a pressão quanto a oportunidade que a seletiva representa.
Enquanto os dias decisivos se aproximam, os atletas e suas equipes mantêm o foco e a preparação. Estes esforços são direcionados para alcançar não apenas um resultado satisfatório, mas um lugar na equipe que representará o Brasil na maior competição esportiva do mundo.
