No intervalo da partida entre Esporte Clube Bahia e Palmeiras, no domingo (28/9), a Arena Fonte Nova virou palco de uma ação de inclusão.
Dez atletas das Olimpíadas Especiais Brasil entraram em campo vestindo camisetas e uma faixa do Setembro Verde e ainda cobraram um pênalti diante do público — um momento que marcou o encerramento das atividades do mês. A ação aconteceu em parceria com o Ministério do Esporte – Secretaria Nacional do Paradesporto.
Visibilidade e sensibilização
A iniciativa fazia parte de uma programação voltada à sensibilização sobre a inclusão de pessoas com deficiência. Durante o intervalo, os participantes tiveram espaço tanto na arquibancada quanto nas comunicações oficiais do clube, para dar mais visibilidade à campanha.
No âmbito do Setembro Verde, o Ministério do Esporte lançou o Guia Prático: Capacitista em Desconstrução, um material pensado para identificar expressões e comportamentos a serem repensados para tornar ambientes mais inclusivos.
Houve também a leitura pública de um manifesto ligado à campanha e a exibição de imagens e materiais informativos nos telões ao longo do jogo, reforçando a mensagem contra o capacitismo.
Prioridades apontadas
Durante a mobilização, foi citada a Lei 14.560/23, que instituiu oficialmente o Setembro Verde na Bahia e destacou o compromisso com a remoção de barreiras para garantir direitos básicos. As áreas apontadas como prioritárias foram:
- saúde
- educação
- moradia
- esporte e cultura
- trabalho e transporte
A ação no intervalo reuniu a entidade esportiva, as Olimpíadas Especiais Brasil e a Secretaria Nacional do Paradesporto, com mensagens claras sobre respeito, acessibilidade e participação plena. Afinal, por que a inclusão não pode fazer parte também dos grandes momentos do esporte?
O encontro no estádio fechou o mês de mobilização e deixou um recado simples: inclusão é prática, visibilidade e responsabilidade coletiva.
