O técnico Rogério Ceni teve de improvisar mãos à obra: no segundo tempo contra o Vasco colocou o lateral‑esquerdo Iago Borduchi como ponta, e no empate com o Ceará repetiu a solução com o jovem Zé Guilherme. A razão foi simples — faltaram jogadores de velocidade e ofensividade disponíveis.
Por que ele recorreu a improvisos?
Segundo o treinador, as ausências de Erick Pulga e Ademir (além de Tiago, que já estava machucado) condicionaram as mudanças. Mesmo com opções no banco, não havia atletas de origem na função prontos para entrar. “Iago e Zé seguem entrando porque temos Pulga e Ademir machucados, Tiago estava machucado”, explicou Ceni.
Ele também citou questões físicas: Kayky e Kauê, por exemplo, não teriam fôlego para jogar com um a menos. No caso de Kauê Furquim, contratado do Corinthians por R$ 14 milhões e com apenas 16 anos, o pouco tempo de treino com o elenco pesou na decisão — eram apenas alguns treinos, segundo o técnico.
Em campo, Ceni avaliou que Iago consegue chegar à linha de fundo e recompor na marcação, algo essencial quando a equipe fica em inferioridade numérica. Em partidas com chuva e força física exigida para o vai‑e‑volta, o treinador entendeu que Iago ou Zé fariam mais sentido do que escalar jogadores jovens e ainda em adaptação.
Em resumo: as improvisações vieram da combinação de lesões, do perfil físico dos atletas disponíveis e das condições específicas do jogo — decisões pensadas para evitar que o time ficasse ainda mais exposto quando teve um a menos em campo.