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‘Quero prisão, não dinheiro’, afirma mulher que acusa Daniel Alves de estupro

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Daniel Alves

A mulher que acusa Daniel Alves de estupro em Barcelona não tem dormido desde o dia do depoimento. Ester Garcia López, advogada da jovem de 23 anos, detalhou a rotina da vítima pela primeira vez na imprensa, na última quarta-feira (25). O atleta está detido temporariamente na cidade da Catalunha há 6 dias.

No decorrer da conversa, a advogada espanhola descreveu o instante em que a mulher a procurou.

“Ela me olhou e disse: ‘Ester, eu tenho a sorte de ter boas condições de vida e não quero indenização, quero prisão’. Eu disse que ela tinha direito, apesar de não querer, mas ela permaneceu contundente. ‘Se tiver dinheiro de indenização envolvido, eu não vou contratar você'”.

A vítima, segundo a advogada, tem feito terapia e usado medicamentos para impedir o contágio de doenças sexualmente transmissíveis – uma vez que, conforme Ester, Daniel Alves não usou preservativo durante o estupro. O maior obstáculo da advogada tem sido afastar a mulher dos noticiários.

“Ela está recebendo apoio psicológico através de uma entidade pública, especializada em tratar vítimas de violência. O Hospital Clínic prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infectocontagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue dormir desde o depoimento. Estamos tentando, também, que ela fique o mais afastada possível de meios de comunicação, que não veja TV ou escute nada, para não se abalar, mas é difícil. O caso está em todas as TVs por ele ser o personagem que é. Há estupros toda semana, mas não tem essa repercussão. O medo dela é ser identificada em algum momento. Isso ela quer evitar a todo custo”.

Para a advogada, o caso tem mais indícios do que o comum. Principalmente por causa da atitude da mulher, que, logo após ser estuprada, teria saído da boate e ido até uma ambulância.

“Há muitas vezes que as mulheres demoram 15 dias, um, dois meses para denunciar. Com isso, muitas provas desaparecem: já não há roupas íntimas, já não se pode fazer o protocolo de qualquer hospital de coleta de DNA. No mesmo dia dos fatos, essa mulher foi atendida. Ela não denunciou no mesmo dia, mas os policiais já começaram a trabalhar naquela mesma madrugada. Isso é muito importante”, explicou.

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