Na última quinta-feira (7), durante uma coletiva de imprensa, Fábio Mota, presidente do Esporte Clube Vitória, manifestou seu descontentamento com a arbitragem liderada por Marielson Alves Silva no duelo contra o Jequié pela quinta rodada do Campeonato Baiano. A partida, que terminou com a vitória do time do interior por 1 a 0, foi marcada por controvérsias que, segundo Mota, prejudicaram o desempenho do Vitória na competição, impedindo o time de assumir a liderança na primeira fase. Ao final das nove rodadas, o Vitória concluiu em segundo lugar, empatado em pontos com o Bahia, que ficou em primeiro devido ao melhor saldo de gols.
Durante o confronto em questão, duas decisões arbitrais foram alvo de reclamação por parte do time Rubro-Negro. A primeira ocorreu aos 6 minutos da segunda etapa, quando Zé Hugo foi derrubado na área, um lance que os jogadores do Vitória alegaram ser pênalti, não assinalado por Silva. Posteriormente, aos 29 minutos, um gol de Alerrandro foi invalidado por um controverso impedimento marcado em Caio Vinícius.
Esses incidentes ensejaram declarações contundentes por parte de Fábio Mota, que, segundo relatório do árbitro, teceu críticas acentuadas à atuação arbitral, chegando a caracterizá-la como um “assalto à mão armada”. Estas afirmações resultaram em uma suspensão imposta ao dirigente pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, da qual Mota obteve uma liminar suspensiva.
Em sua declaração, Mota reiterou sua insatisfação, enfatizando a influência dessas decisões no desfecho da fase de classificação do Campeonato Baiano. Ele salientou o impacto não apenas esportivo, mas também financeiro, citando a queda de público no jogo subsequente ao ocorrido contra o Jequié.
O Vitória, após sua atuação na Copa do Nordeste onde conquistou uma vitória sobre o Itabaiana-SE por 3 a 1, prepara-se para os próximos desafios no Campeonato Baiano, com encontros agendados contra seus adversários nas semifinais, tanto fora quanto dentro de casa, buscando avançar na competição com foco e determinação.
