Oscar Pistorius, conhecido por suas participações notáveis em eventos olímpicos e paralímpicos, obteve sua liberdade condicional após cumprir parte da pena a que foi sentenciado em relação ao caso de homicídio de sua namorada Reeva Steenkamp. Sua saída da prisão ocorreu após a decisão favorável das autoridades competentes.
Sob a condição de cumprir estritas diretrizes impostas pelo sistema de justiça sul-africano, Pistorius estará sujeito à supervisão das autoridades de correção até a conclusão de sua pena em dezembro de 2029. Os termos da liberação incluem a necessidade de reportar-se aos oficiais responsáveis pela sua vigilância em atividades cotidianas, como a busca por emprego ou eventos que envolverem mudança de endereço.
Adicionalmente, o ex-campeão paralímpico de atletismo está proibido de conceder entrevistas, bem como de ingerir bebidas alcoólicas ou fazer uso de substâncias ilícitas. Uma das medidas de reabilitação definidas para o período compreende a frequência a um programa especializado em violência de gênero, além da continuidade em terapia para o manejo da raiva.
Pistorius nasceu em Johannesburgo com uma malformação congênita, levando à amputação de ambas as pernas abaixo do joelho quando ainda era um bebê. Isso não impediu que ele alcançasse feitos expressivos no atletismo, onde conquistou diversas medalhas em competições paralímpicas e, adicionalmente, marcou a história ao competir nos Jogos Olímpicos de 2012 como o primeiro atleta biamputado a participar do evento.
O episódio que culminou na condenação de Pistorius teve lugar no Dia dos Namorados de 2013, quando Reeva Steenkamp foi fatalmente atingida por disparos feitos pelo atleta. Inicialmente, Pistorius foi condenado por homicídio culposo, mas, após apelações e revisões legais, a sentença foi aumentada para a condenação atual por homicídio doloso. Este evento transformou radicalmente a imagem pública de Pistorius, que passou de um símbolo de superação a uma figura central em uma tragédia judicial e pessoal.
