O clássico entre Santos e São Paulo teve uma ausência de peso: o atacante Neymar não entrou em campo no sábado (21), às 20h30, na Vila Belmiro, pela 24ª rodada da Série A.
Exames apontaram lesão no reto femoral da coxa direita, motivo que tirou o jogador da partida.
Em nota, o clube informou:
“já iniciou tratamento no CEPRAF sob orientação do Departamento Médico”.
Antes do jogo, Neymar vinha relatando dores e não participou do treino de sexta-feira (19) no CT Rei Pelé, segundo a comunicação do clube.
Desde seu retorno ao Santos, Neymar ainda não havia enfrentado o Tricolor — time no qual havia se destacado em sua primeira passagem pelo clube.
Como o time se ajustou
Quem assume o lugar do astro? O técnico Juan Pablo Vojvoda vinha prospectando a entrada de Victor Hugo na função de criador, formando a dupla de articulação com o argentino Benjamin Rollheiser, que voltaria após suspensão. É como tirar uma peça de um quebra-cabeça e encaixar outra: a função precisa ser preservada, mesmo que mude o desenho.
Outra dúvida importante estava no gol. O goleiro Gabriel Brazão seguia se recuperando da pancada na cabeça sofrida no empate com o Atlético-MG. Caso não tivesse condições, Diógenes — elogiado pela atuação diante do time mineiro — deveria ser mantido na meta.
Entre torcedores, especialmente os que acompanham o Brasileirão na Bahia, a ausência de Neymar também virou assunto: impactou a preparação tática e aqueceu debates sobre alternativas e expectativas.
Os desdobramentos imediatos antes da partida foram:
- início do tratamento no CEPRAF;
- escalação alternativa com Victor Hugo ao lado de Benjamin Rollheiser;
- situação do gol dependente da recuperação de Gabriel Brazão (com Diógenes como opção).
A definição final da escalação só ficou pronta pouco antes do apito inicial, mas o clube seguiu informando o tratamento e as opções imediatamente disponíveis.