A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, expressou forte desaprovação em relação ao gesto do jogador malinês Mohamed Camara e à equipe do Monaco durante o último jogo do Campeonato Francês contra o Nantes. Camara cobriu o logo de uma campanha anti-homofobia, que estava estampado na camisa da equipe, com um adesivo.
“Este comportamento é inadmissível,” enfatizou a ministra, defendendo que tanto o jogador quanto o clube deveriam enfrentar “sanções firmes” por esse ato. Oudéa-Castera afirmou também ter compartilhado sua opinião com a Liga de Futebol Profissional (LFP).
Durante a 34ª rodada, que também marcou a conclusão do campeonato, Camara, além de evitar posar para a foto oficial ao lado do símbolo anti-homofobia, também foi autor de um dos gols da vitória de 4 a 0 sobre o Nantes. O incidente ocorre em um contexto onde jogadores, treinadores e árbitros vestiram a camiseta especial como parte de uma iniciativa da LFP contra a discriminação.
O caso provocou debates acalorados sobre a responsabilidade dos clubes e atletas em campanhas que promovem a inclusão e o respeito mútuo, delineando um cenário em que o mundo do futebol ancora cada vez mais a importância de valores sociais junto ao desempenho desportivo.