O Esporte Clube Bahia enfrenta um verdadeiro maratona logística, que testa a resistência e planejamento da equipe como nunca antes. Em um curto espaço de tempo, a agenda do time exige uma série de deslocamentos para jogos decisivos em diferentes competições, configurando um desafio de grandes proporções tanto para os atletas quanto para o estafe técnico e administrativo do clube.
Dentro deste cenário desafiador, o Bahia se prepara para confrontos contra o Ceará, pela Copa do Nordeste, Jequié, pelo Campeonato Baiano, e Caxias, pela Copa do Brasil. A complexa logística dessas partidas inclui viagens que totalizam aproximadamente 9 mil quilômetros, alternando entre o uso de voos fretados e longas horas de ônibus.
Inicialmente, a estratégia adotada previa uma sequência menos exaustiva, com a equipe deixando Fortaleza na noite da última quarta-feira após o jogo contra o Ceará, e então dirigindo-se até Vitória da Conquista para um interlúdio preparatório. No entanto, dificuldades para encontrar acomodações na cidade e a impossibilidade de uso do estádio Lomanto Júnior para treinamentos forçaram uma mudança abrupta de planos.
Como resultado, a equipe teve que retornar para Salvador mais cedo do que esperado. Após um período de treinos na capital baiana, a comitiva tricolor enfrentará longas horas de ônibus até Jequié para a disputa da semifinal estadual, somando um percurso terrestre que ultrapassa os 360 quilômetros. Concluída esta etapa, a equipe retornará à Salvador para uma nova bateria de treinos, antes de embarcar em voo fretado rumo a Caxias do Sul, onde enfrentará mais um desafio pela Copa do Brasil.
Essa sucessão de viagens não somente implica um desafio logístico, mas também um teste de resistência física e mental para os jogadores. O Bahia, no entanto, mantém o foco na conquista de resultados positivos, buscando assegurar seu espaço nas fases decisivas do Campeonato Baiano e avançar na Copa do Brasil, mesmo diante dos obstáculos apresentados pela exigente agenda de partidas.
