John Textor, proprietário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, encontra-se no centro de uma controvérsia esportiva. O magnata foi oficialmente denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido a acusações não comprovadas de manipulação de resultados envolvendo o Palmeiras nos anos de 2022 e 2023. A notícia ganhou destaque no Globo Esporte.
De acordo com a reportagem, o julgamento de Textor está marcado para a próxima segunda-feira. Suas declarações sobre a suposta manipulação de resultados levaram a uma denúncia baseada em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O primeiro, Artigo 220-A, inciso I, pune a falta de colaboração com as autoridades desportivas, com multas variando de R$ 100 a R$ 100 mil. O segundo, Artigo 223, penaliza a inobservância de decisões do tribunal desportivo, podendo resultar em multas similares e suspensão automática da pessoa física envolvida.
No cerne da questão está uma partida disputada em 1º de novembro, na qual o Botafogo foi derrotado pelo Palmeiras por 4 a 3. Textor expressou preocupações com o que considera “corrupção e roubo” na competição, chamando a atenção da CBF e resultando em sua punição preventiva pelo STJD.
O jornalista André Rizek, comentando o caso, revelou que a Good Game!, empresa contratada por Textor, elaborou um relatório apontando falhas na arbitragem que prejudicariam o Botafogo. Este documento sugere que, se não fossem tais erros, o Botafogo teria acumulado até 21 pontos a mais na tabela, posicionando-o à frente do Palmeiras.
Esse episódio ressalta a tensão existente no futebol brasileiro relacionada à integridade dos resultados e à confiança nas autoridades esportivas. À medida que a data do julgamento se aproxima, a comunidade futebolística aguarda ansiosamente as conclusões do STJD sobre este assunto controverso.
