Sabe aquela conversa sobre o futuro da Arena Fonte Nova? Pois é, o governo da Bahia e o City Football Group estão negociando a administração do estádio. O grupo, que agora comanda o Esporte Clube Bahia, mostrou interesse na Arena. O diálogo entre as partes já envolveu diversos projetos.
O governador Jerônimo Rodrigues concorda com a ideia de repassar a Arena Fonte Nova para o City Group. No entanto, a proposta do governo inclui um detalhe a mais: o Estádio de Pituaçu entraria no pacote. A intenção inicial do Estado era que o Bahia gerisse ambos os estádios. Eles seriam usados pelos times principal, masculino e feminino, e categorias de base.
Acontece que o interesse do City Group se concentra apenas na Arena Fonte Nova. Eles demonstraram foco total na principal praça esportiva do estado. Essa posição diverge um pouco da ideia original do governo em incluir Pituaçu na negociação.
O Caminho Até 2028
Atualmente, a administração da Arena Fonte Nova é feita por um consórcio de construtoras. O contrato dessa parceria público-privada (PPP) tem data para acabar: o primeiro semestre de 2028. O City Group, representando o Bahia, deve participar da futura licitação para assumir a gestão do estádio. O governo de Jerônimo Rodrigues vê essa possibilidade com bons olhos.
Passado e Presente da Relação
A relação entre o Bahia e a administração da Fonte Nova nem sempre foi tranquila, viu? Houve momentos de atrito no passado. Na gestão de Marcelo Sant’Ana, o clube chegou a ameaçar jogar em Pituaçu. Depois, com Guilherme Bellintani, clube e torcida cogitaram um boicote por causa dos preços praticados no estádio.
Mas e hoje, como está? Atualmente, a relação entre o clube e a Arena tem sido bastante positiva. O Bahia conta com sua Loja Oficial e o museu do clube instalados dentro da Fonte Nova. E os resultados? Em 2024, o Bahia teve uma receita que marcou recorde no Nordeste. O valor somou R$ 83,18 milhões com sócios-torcedores e a venda de ingressos no estádio.