Com uma convocação de última hora para a Série A2 do Brasileirão Feminino, o Doce Mel aceita o desafio de uma campanha promissora na competição, ocupando a vaga deixada pelo Ceará. Originalmente preparado para a Série A3, o clube baiano, sexto colocado em 2023, agora mira alto na segunda divisão nacional. O técnico Emanuel Campos Silva, ou Tinho, detalhou ao Portal A TARDE um planejamento intenso e a montagem de um elenco qualificado num curto período. “Trazer reforços foi essencial. Sabemos que não somos favoritos, mas estamos prontos para lutar por uma participação honrosa,” ele disse.
Tinho vê a estreia na Série A2 como um marco histórico para o futebol feminino na cidade, simbolizando não apenas o orgulho mas também uma oportunidade para revelar talentos locais em uma esfera nacional. “É um momento histórico para Jequié, uma chance para mostrarmos nosso valor”, ressalta. Enfrentando um grupo desafiador que inclui Athletico-PR, Bahia, e outros, o Doce Mel não figura como favorito, mas encara os desafios com determinação e a esperança de talvez alcançar a elite.
A primeira prova de fogo será contra o Taubaté, time respeitado e campeão da Série A3 no ano anterior, em jogo fora de casa no dia 13 de abril. Tinho reconhece a qualidade do adversário mas promete uma equipe dedicada e bem organizada para surpreender. “Conhecemos nossa realidade, mas vamos dar o nosso melhor para tentar garantir nossa permanência na Série A2 e, quem sabe, sonhar com mais”, declara o técnico.
Valorizando talentos de sua região, o Doce Mel reitera seu papel de trampolim para atletas locais. Jogadoras como Soll, Claudinha, Gabi Itacaré, Sheilinha e Tainá já se destacaram a nível nacional, e o clube espera continuar esse legado. “Nossa participação na Série A2 é uma vitrine para novos talentos de Jequié e toda Bahia”, finaliza Tinho, ecoando esperança e ambição para o futuro do clube na competição.
