Esportes
Debate acirrado: Fluminense e Fenapaf pedem veto ao gramado sintético defendido por dono do Botafogo
CBF debate uso de gramado sintético no futebol, com Fluminense pedindo veto e Botafogo defendendo sua eficácia e segurança.
O debate sobre o uso de gramado sintético nas arenas esportivas brasileiras ganhou novos contornos na última semana, durante uma reunião com representantes dos clubes e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Fluminense e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) defenderam a proibição desse tipo de superfície, enquanto Jhon Textor, proprietário da SAF do Botafogo, foi uma voz dissonante, argumentando a favor de sua adoção.
No centro das discussões, a preocupação com a saúde e o desempenho dos atletas emerge como o cerne da questão. Textor, após a vitória do Botafogo contra o Bragantino pela Copa Libertadores, destacou as vantagens do gramado sintético, afirmando que ele oferece melhores condições para os jogadores em comparação com os naturais, especialmente em termos de prevenção de lesões. O empresário mencionou a mistura de 80% de grama natural e 20% sintética como o padrão adotado nas grandes ligas ao redor do mundo, sugerindo que essa poderia ser uma solução viável também para o Brasil.
Por outro lado, a posição do Fluminense e da Fenapaf ressalta a resistência a essa mudança. Os argumentos contra o gramado sintético estão relacionados não apenas à tradicional preferência pelo natural, mas também a possíveis impactos de saúde que ainda necessitam de análises mais profundas.
A CBF, por sua vez, sinalizou que não há planos imediatos para proibir o gramado sintético. No entanto, com o intuito de fornecer uma direção embasada sobre o assunto, convocou sua Comissão de Médicos para discutir o impacto dessa superfície na saúde dos jogadores. Essas conversas terão a participação da Comissão Nacional de Clubes, que inclui representantes de Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na série A.
O Botafogo, que adotou o gramado sintético desde a temporada de 2023, defende sua escolha pela praticidade de manutenção e a capacidade de sediar eventos sem prejudicar a superfície de jogo.
Esta questão do gramado sintético é mais um capítulo na contínua evolução do futebol brasileiro, refletindo o equilíbrio entre a tradição e a inovação em busca do melhor para o esporte e seus protagonistas.
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