O Esporte Clube Bahia, reforçado pela presença recente do uruguaio Carlos De Pena, travou um intenso embate no clássico Ba-Vi realizado neste domingo, no Barradão. Ingressando na partida em um momento crítico, após o tricolor alcançar o empate, De Pena tinha como missão ajudar o time a buscar a vitória. No entanto, apesar de um jogo aguerrido, o placar permaneceu inalterado até o final.
Após a partida, De Pena, vestindo o número 14, reconheceu o valor do empate sob as circunstâncias: “Claro que a gente queria a vitória, mas é um ponto que nós temos que valorizar. O empate é um resultado positivo diante da forma que a partida foi desenhada”, declarou o meio-campista. Ele também enfatizou a importância da concentração, especialmente para os jogadores que vêm do banco: “É um trabalho nosso ficar ligado o jogo todo, seja no banco ou dentro de campo. Quem entrar durante o jogo tem que estar ligado, prestando atenção no que está acontecendo durante a partida, para que estejamos preparados na hora que o treinador chamar. Hoje quem saiu do banco decidiu o jogo (Biel e Everaldo), então essa é uma prova de que estávamos ligados esperando nossa oportunidade de ajudar o time”.
As mudanças estratégicas feitas pelo técnico Rogério Ceni no segundo tempo foram cruciais para que o Bahia equilibrasse o confronto e mantivesse a esperança de um resultado melhor. A partida, marcada pela intensidade e pelos ânimos acirrados, acabou sendo um espelho da dedicação e da tática aplicada por ambos os lados.
