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Daniel Alves alegará embriaguez para atenuar acusação de estupro

Daniel Alves usará embriaguez em defesa contra acusação de estupro; Neymar ajudou no pagamento à vítima.

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Estupro

A equipe de defesa do jogador de futebol brasileiro Daniel Alves introduziu um novo argumento em um esforço contínuo para amenizar as acusações de estupro contra ele. Segundo fontes dos jornais La Vanguardia e El Periódico, Alves planeja alegar que estava sob a influência do álcool na noite do suposto incidente ocorrido em Barcelona, onde uma jovem de 23 anos o acusou.

A niegação de embriaguez não estava presente em nenhuma das anteriores versões apresentadas pela defesa do atleta. Segundo a advogada de Alves, Inés Guardiola, seu cliente “não tinha plena consciência do que fez” na ocasião. O julgamento está previsto para ocorrer nos dias 5 e 7 de fevereiro.

A defesa de Alves também pretende usar o testemunho de sua ex-esposa, Joana Sanz. Segundo os advogados, ela poderia confirmar o estado agitado em que Alves chegou em casa na noite do incidente. Este constituiria o quinto argumento da defesa e persistiria na tese de que houve uma relação sexual consensual após um “prévio flerte”.

Entretanto, todas as tentativas anteriores de apresentar argumentos similares foram negadas pelo Ministério Público, que ainda mantém a solicitação de uma sentença de nove anos de prisão para o jogador. Se condenado, Alves também será obrigado a pagar € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima por danos morais e psicológicos.

A acusação de estupro ocorreu na noite do dia 30 de dezembro de 2022, em uma casa noturna de Barcelona. Segundo relatos, a vítima pediu auxílio a amigos e seguranças da boate, que rapidamente acionaram a polícia. A vítima realizou exames de corpo de delito.

Inicialmente, Alves negou todas as acusações de abuso; no entanto, ao comparecer voluntariamente à polícia, acabou se contradizendo e sua detenção preventiva foi ordenada em 20 de janeiro, sem direito à fiança. Posteriormente, Alves admitiu que a relação sexual ocorreu, mas insistiu que foi consensual. A defesa do jogador solicitaou, por três vezes, a sua liberdade, mas todas as solicitações foram negadas pela Justiça espanhola, que decidiu manter Alves detido até o fim do julgamento.

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