Corinthians levantou no sábado (18) o seu sexto título da Copa Libertadores feminina de 2025 ao vencer o Deportivo Cali, da Colômbia, por 5 a 3 nas cobranças de pênalti, depois do empate em 0 a 0 no tempo normal.
A final
Foi uma decisão de nervos. As goleiras apareceram como protagonistas e fizeram defesas importantes, mantendo o placar zerado até o fim. O Corinthians chegou a balançar as redes no primeiro tempo — Érika marcou —, mas o lance foi anulado pelo VAR por impedimento de Vic Albuquerque.
No segundo tempo, o ritmo caiu com o desgaste das jogadoras e a partida acabou sendo definida nas penalidades. Como se resolve uma final tão equilibrada? Nos pênaltis, onde concentração e frieza contam mais que a correria do campo.
Caminho até a decisão
Tanto o Corinthians quanto o Deportivo Cali haviam chegado à final após eliminarem adversários fortes nas semifinais: o Corinthians tirou a Ferroviária, enquanto o Deportivo Cali superou o Colo Colo, do Chile.
Terceiro lugar e premiação
Mais cedo, a Ferroviária, de Araraquara (São Paulo), garantiu o terceiro lugar ao vencer o Colo Colo por 1 a 0, com gol de Júlia Beatriz. A equipe encerrou a campanha invicta: quatro vitórias e dois empates em seis jogos, e recebeu US$ 250 mil pela campanha.
A Conmebol havia estabelecido uma premiação recorde para a edição: o campeão recebeu US$ 2 milhões e o vice-campeão ficou com US$ 600 mil.
Contexto histórico e o que vem a seguir
Em oito participações na competição, a Ferroviária já havia sido campeã em 2015 e 2020, e vice em 2019 — naquela final foi superada pelo Corinthians.
Como campeão, o Corinthians garantiu vaga na primeira edição da Copa das Campeãs, novo torneio da FIFA que reunirá seis campeões continentais e está previsto para o início de 2026.