Quando o assunto é rivalidade no futebol baiano, Bahia e Vitória protagonizam cenas memoráveis que transcendem as quatro linhas do gramado. Com mascotes emblemáticos – o Super-homem e o Leão, respectivamente –, estes times carregam apelidos inusitados, frutos de provocações históricas que fervilham o Clássico Ba-Vi.
A origem dos apelidos, um tanto curiosa, remonta a uma declaração de Joel Santana em 2011, quando, ao negar qualquer acordo com o Bahia, soltou a frase que viria a marcar o derby: “esperando um peixe grande. Sardinha, não”. Os torcedores do Vitória, não perdendo a chance de uma boa provocação, adotaram o termo “sardinha” para referir-se ao rival.
Esta rivalidade se manifesta de maneira colorida e vibrante dentro das partidas. Nos confrontos deste ano, após a vitória do Vitória por 3×2, foi a vez dos jogadores rubro-negros fazerem uma “pescaria” em campo, simbolizando o triunfo sobre as “sardinhas”. Em outra ocasião memorável, os jogadores do Bahia, após um confronto vitorioso, comandaram a “dança da galinha” em uma cativante celebração junto aos torcedores, marcando mais um episódio da rivalidade entre os clubes.
Em 2018, o “Ba-Vi da paz” reservou um momento que ficaria eternizado na memória dos tricolores; uma vitória por w.o do Esquadrão, após o Vitória ficar com menos jogadores em campo devido a expulsões. A cena fez nascer o apelido “fuga das galinhas” entre os torcedores, em mais uma capa de ironia e zombaria que envolve este clássico.
Com uma história recheada de moments de triunfo, provocações e tradição, o Clássico Ba-Vi mantém vivo o seu legado de rivalidade sadia. As expectativas para os próximos confrontos são altas, prometendo mais episódios apaixonantes na rica história deste clássico. O próximo embate entre os times já tem data marcada, prometendo mais um capítulo emocionante nesta contenda histórica.
