O primeiro encontro das finais do Campeonato Baiano de 2024 foi um verdadeiro teste de resistência para o Bahia. A equipe, dirigida por Rogério Ceni, parecia se encaminhar para uma vitória, com um início de segundo tempo fulminante, marcando dois gols em sequência. Contudo, a maré virou a favor do Vitória, que, diante de sua torcida, conseguiu virar o placar para 3 a 2, selando sua terceira vitória no confronto direto do ano.
Em uma entrevista pós-jogo, Ceni destacou o cansaço como um fator crucial para o deslize do time: “Faltou capricho para manter o controle do jogo. Quando o cansaço bate, a gente sofre mais do que o normal”. O treinador também mencionou a necessidade do apoio dos torcedores no próximo embate, evidenciando a importância do mando de campo em duelos deste calibre.
“Os gols não abalaram e a gente continuou vivo no jogo”, afirmou Condé, destacando a resiliência do time apesar dos contratempos. A frustração era evidente, e Ceni apontou decisões precipitadas e transições mal executadas como as principais culpadas pela reviravolta no placar.
As substituições, especialmente a entrada de David Duarte, chamaram a atenção no decorrer do jogo, com Ceni justificando a alteração pela falta de opções no meio-campo: “Nós sabíamos que não daria para manter o estilo de jogo … Infelizmente tomamos gols pelos lados”.
Ao falar sobre o elenco, Ceni ressaltou as limitações e a dificuldade de manter o nível de qualidade com as substituições: “Qualquer substituição que a gente faça nunca vai manter (o modelo de jogo)… Dificilmente vamos ter contratações”.
Recusando-se a comentar sobre arbitragem, Ceni optou por manter o foco nas questões técnicas e estratégicas, delineando um cenário de introspecção e planejamento para o próximo confronto.