A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o calendário de 2026 com uma série de mudanças pensadas para aliviar o aperto no calendário. Foi uma promessa do presidente Samir Xaud — e o pacote apresentado mexe em estaduais, copas e nas divisões nacionais.
O que isso significa na prática? Em vez de uma explicação técnica, pense assim: competições mais curtas, partidas únicas em algumas fases e uma reorganização para encaixar tudo ao longo do ano.
Principais mudanças
- Estaduais: redução do número de datas de 16 para 11, o que deve encurtar a duração das competições regionais.
- Copa do Brasil: fases em jogo único, inclusive a final, que pode ocorrer em campo neutro; as equipes da Série A passam a entrar a partir da fase de 16 avos.
- Copa do Nordeste: formato definido com 20 clubes divididos em quatro chaves.
- Copa Verde: alteração no formato e previsão de ampliação do número de participantes.
- Séries nacionais: a criação da Série E foi descartada; em vez dela, a Série D será ampliada de 64 para 96 clubes.
Algumas dessas decisões têm impacto direto em clubes e torcedores — inclusive de estados como a Bahia — porque mexem no calendário, nas receitas de bilheteria e na lógica das competições. Para quem acompanha de perto, é como reorganizar os móveis da casa: a intenção é ganhar espaço, mas nem todos concordam com a nova disposição.
As propostas dividiram os clubes. Houveram manifestações contrárias sobre os efeitos esportivos e financeiros das reformulações, com argumentos em ambas as direções.
O anúncio formalizou as medidas que vão orientar 2026 e consolidou a ampliação da Série D como a alternativa escolhida pela entidade. Resta agora ver como essas alterações vão se refletir no dia a dia das equipes e na experiência dos torcedores durante a próxima temporada.