Noite de virada, emoção e lições para o futuro. Após vencer o Vasco por 2 a 1, mesmo com um jogador a menos, o técnico Thiago Carpini já volta suas atenções para o clássico Ba-Vi, válido pelo Brasileirão. O treinador rubro-negro acredita que o desempenho do Vitória na segunda final do Baianão pode ser o atalho para superar o Bahia no próximo domingo.
Durante a coletiva, Carpini explicou as decisões ousadas que tomou após a expulsão de Matheuzinho, ainda no primeiro tempo. Ele surpreendeu ao tirar Wellington Rato, principal meia de criação, e reforçou a defesa para explorar os espaços deixados pelo adversário.
“Se repetirmos o que foi a segunda partida da final do Baianão, eu já estou bem contente. Faltou só o título. O Bahia foi mais competente, mas a nossa entrega e nível de competitividade foram altíssimos”, afirmou Carpini.
A vitória sobre o Vasco foi construída com dois gols de Renato Kayzer, que entrou no segundo tempo e foi decisivo. Carpini admitiu que arriscou ao manter o atacante em campo por mais tempo do que o planejado, mas destacou que o cenário exigia ousadia.
O treinador também reforçou que o foco do clube está no Campeonato Brasileiro, deixando a Copa Sul-Americana em segundo plano. O próximo compromisso do Vitória será contra o Cerro Largo, no Uruguai, antes do aguardado Ba-Vi.
O clássico promete ser um teste de fogo para o elenco, que busca repetir a intensidade e a disciplina tática mostradas na final estadual. Carpini faz questão de lembrar: o segredo está em jogar com energia, mas sem perder o controle.
“O que a gente leva de lição é aquela energia — sem extrapolar, como eu fiz naquela ocasião. Isso é um erro. Temos que jogar dentro das quatro linhas”, completou o técnico.