De volta ao Estádio Manoel Barradas para enfrentar o Vitória, o técnico Thiago Carpini, atualmente no comando do Juventude, comentou as vaias que recebeu de parte da torcida rubro-negra. Após o empate em 2 a 2, o treinador classificou a situação como natural, mas fez questão de ressaltar seu profundo respeito pelo clube baiano. Ele também enfatizou o carinho que continua recebendo da maioria dos torcedores, seja nas redes sociais ou no dia a dia em Salvador, onde sua família ainda mora.
Reação da torcida e o forte vínculo com Salvador
Na entrevista pós-jogo, Carpini minimizou as vaias, explicando que a recepção de um treinador em seu ex-clube é sempre passível de opiniões diversas. Ele lembrou que, mesmo em sua passagem anterior, seu foco era obter resultados em campo, e não agradar a todos. O técnico fez questão de reforçar que sua família permanece na capital baiana, um sinal claro de seu laço inquebrável com a cidade e com o Esporte Clube Vitória.
“Da grande maioria só recebo coisas boas desde quando eu cheguei em Salvador, por redes sociais, por comentários, pelo respeito que eu encontro as pessoas aqui na cidade, minha família ainda reside em Salvador, só eu estou em Caxias, tamanho respeito e carinho que nós temos pelo clube, pela cidade, enfim, então as poucas vaias ali, é natural, hoje eu estou do outro lado, é natural que eles vão me vaiar, mas não muda o respeito que eu tenho pela torcida e pelo Vitória.”
A análise da partida no Barradão
Ao analisar o confronto no Barradão, Thiago Carpini comentou que o Juventude, com um pouco mais de tempo de jogo, poderia ter virado a partida sobre o Vitória. Ele também destacou o peso do aspecto emocional nos jogos no Barradão, um fator que, segundo ele, conhece muito bem de sua época no clube baiano. “A força da torcida, o respeito, o carinho que eu tenho por esse clube aqui”, completou Carpini, reforçando sua visão.
“Eu acho até que se tivesse mais tempo, teríamos até condições de empurrar ainda mais o adversário, dando em consideração, também é uma coisa que eu conheço muito aqui no Vitória, aspecto emocional, quando as coisas não caminham bem dentro do Barradão. A força da torcida, o respeito, o carinho que eu tenho por esse clube aqui.”
