Em Tóquio, na terça‑feira (14), a Seleção Brasileira foi superada por 3 a 2 pelo Japão. Mesmo com o resultado, o técnico Carlo Ancelotti manteve um tom sereno e tratou a partida como parte do processo de formação do elenco.
Avaliação imediata
Ancelotti lembrou que as Datas Fifa atuais — e a seguinte — foram pensadas justamente para testar jogadores e observar combinações até novembro. Para ele, o jogo funcionou como uma lição prática, principalmente por conta do que ocorreu na segunda etapa.
O treinador afirmou que “esta e a próxima Data Fifa são períodos de teste; vamos continuar avaliando até novembro” e que a partida serviu como uma boa aula, sobretudo pelo desempenho mostrado após o intervalo.
O que pesou no jogo
Houve uma oscilação clara: um primeiro tempo satisfatório e uma queda acentuada na segunda metade. Segundo Ancelotti, a falta de reação depois do primeiro erro comprometeu o equilíbrio e a postura coletiva — é melhor identificar isso agora do que em uma competição decisiva.
Erros individuais apareceram, mas o técnico minimizou o impacto desses equívocos na definição do grupo para o ciclo que leva à Copa de 2026. O foco, disse ele, está na resposta coletiva: treinar a reação, recuperar atitude e trabalhar o pensamento positivo.
Reação interna
Apesar do tom tranquilo nas palavras, Ancelotti reconheceu que a derrota incomodou a comissão técnica e os jogadores. Afinal, quem gosta de perder? “Perder gera desconforto; ninguém gosta de perder — nem eu, nem os jogadores — e é preciso aprender com essa derrota”, afirmou.
Com o resultado em Tóquio, Ancelotti passou a somar a segunda derrota em seis jogos desde que assumiu o comando, além de três vitórias e um empate. A entrevista coletiva na íntegra foi disponibilizada em vídeo após a partida.