Antes da decisão, a taça conhecida como Orelhuda fez uma passagem simbólica por um dos cartões‑postais de Salvador. Na sexta‑feira (5), o troféu da Copa do Nordeste ficou exposto no Farol da Barra, seguindo a tradição de levá‑lo a pontos turísticos da cidade.
O movimento foi simples e cheio de emoção: dezenas de torcedores formaram filas, aproveitaram para tirar fotos e acompanhar a apresentação pública do objeto mais cobiçado do futebol regional. Afinal, quem não iria querer uma foto com a taça dias antes da final?
O clima antes da final
O encontro decisivo entre Bahia e Confiança estava marcado para o sábado (6), às 17h30, na Arena Fonte Nova. A visita ao Farol da Barra ajudou a aumentar a expectativa na cidade e a aproximar a torcida do momento decisivo.
O resultado do jogo de ida, em Aracaju, pesava na balança: o Bahia venceu por 4 a 1. Com esse placar, as possibilidades eram claras:
- O Bahia poderia perder por até dois gols de diferença e ainda assim ser campeão;
- O Confiança precisava vencer por quatro gols para ficar com a taça no tempo normal;
- Uma vitória do Confiança por três gols levaria a decisão para os pênaltis.
Até então, o Bahia já somava quatro títulos da Copa do Nordeste (em 2001, 2002, 2017 e 2021). Um novo triunfo deixaria o clube isolado como o maior campeão, com cinco conquistas. O Confiança, por sua vez, buscava erguer o troféu pela primeira vez.
O desfecho estava marcado para a tarde de sábado na Arena Fonte Nova, quando a taça finalmente encontraria seu novo dono — e a cidade respirava essa expectativa.