A denúncia de uma possível irregularidade do Bahia ao registrar seus últimos reforços, feita pelo jornalista Thiago Braga, na coluna Lei em Campo, do portal UOL, não procede. A conclusão é da própria CBF.
O repórter noticiou que o Tricolor teria infringido o artigo 11 do capítulo III do regulamento do Brasileirão, que diz que um clube pode receber no máximo cinco atletas vindos de outros clubes. No caso, forama citados Juninho e Guerra, do Palmeiras, Marllon e Lucca, do Corinthians, Ronaldo, do Flamengo, e Wanderson, que veio do Athletico-PR.
Porém, através dos departamentos jurídico, de registros e competições, a CBF esclareceu os seguintes pontos
1- Dois dos atletas contratados pelo Bahia não estavam sequer inscritos no Campeonato Brasileiro da Série A. Casos do atacante Lucca, emprestado pelo Corinthians, e do zagueiro Wanderson, comprado do Athletico-PR;
2- Lucca e Wanderson estavam emprestados para clubes de outros países. O atacante no Al-Rayyan, do Catar, e o zagueiro no Shimizu S-Pulse, do Japão;
3- Excluídos Lucca e Wanderson, o Bahia contratou quatro jogadores da Série A – e portanto está dentro do limite previsto no regulamento. Os outros quatro, por empréstimo, são os zagueiros Marllon (Corinthians) e Juninho (Palmeiras), o volante Ronaldo (Flamengo) e o meia Guerra (Palmeiras).
Em entrevista à Equipe dos Galáticos, na noite de quarta-feira (24), o presidente do Esquadrão, Guilherme Bellintani, já havia tranquilizado a torcida e garantido a regularidade do clube.
Se tivesse burlado o regulamento, o Bahia poderia ser punido no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em perda de três pontos e mais a pontuação conquistada em cada partida na qual um atleta tenha sido usado irregularmente.
