A temporada 2024 iniciou com grandes expectativas para o Esporte Clube Bahia, graças a uma série de movimentos estratégicos fora de campo, incluindo pré-temporada em Manchester, chegadas significativas e a permanência de jogadores essenciais. Com Rogério Ceni à frente desde o início do ano, a equipe buscava superar os obstáculos do passado recente.
Contudo, às vésperas do Campeonato Brasileiro, a equipe enfrenta desafios marcantes. O que se observa é um rendimento questionável em confrontos contra equipes de alto calibre. Apesar de um índice de sucesso de 65,2% ao longo de 23 jogos, a performance nos duelos decisivos tem sido insuficiente.
O Tricolor de Aço lidou com dificuldades notáveis frente a times como Sport, Vitória, CRB, Ceará e até o Caxias, evidenciando uma inconsistência preocupante. Mesmo com quatro vitórias nestes confrontos críticos, as atuações geraram questionamentos, minando a confiança da torcida.
Enquanto a postura adotada nos embates com CRB e Ceará renderam resultados positivos, a falta de dominância nos encontros vitais, especialmente contra o Vitória, sinaliza problemas na leitura e execução de jogo por parte de Ceni. Este panorama culminou na contestação por parte dos torcedores e da mídia especializada.
Na final do Baianão contra o Vitória, que resultou em um empate na Arena Fonte Nova, a substituição controversa de Ceni, e posterior explicação, amplificaram as críticas. O técnico, ao se defender, sublinhou as limitações do elenco, particularmente no meio de campo, mas acabou enfatizando falhas estratégicas e decisões equivocadas durante os jogos importantes da temporada.
Comentários de figuras como o jornalista José Trajano e o comunicador Darino Sena reforçam a insatisfação geral com a gestão de Ceni. As expectativas eram altas após o envolvimento direto do técnico na formação do elenco, mas as performances contra equipes de maior expressão e nos clássicos contra o Vitória deixaram a desejar, afetando a confiança na sua capacidade de liderança e tomada de decisão nos momentos cruciais.
Diante dessa conjuntura, o Bahia e Rogério Ceni encontram-se em uma encruzilhada, necessitando de ajustes significativos para alinhar as expectativas elevadas com os resultados em campo, especialmente com o início iminente do Campeonato Brasileiro.
