Quem fica de fora (e por quê)?
Na 15ª rodada, o Tricolor empatou por 1 × 1 com o Fortaleza, mas o placar acabou virando detalhe quando Gilberto e Ramos Mingo levaram o terceiro cartão amarelo. Resultado? Suspensão automática justamente antes de uma viagem sempre indigesta a Caxias do Sul.
- Gilberto* vinha embalado, atacando e defendendo com a mesma fome.
- Ramos Mingo* era o pilar que organizava a zaga e passava segurança ao goleiro.
Sem essa dupla, a defesa do Bahia perde consistência e — convenhamos — um pouco de personalidade também.
Quem entra em campo?
Santiago Arias volta ao lado direito. Ele apoia bem o ataque, mas precisará dosar a empolgação para não deixar buracos às costas.
Gabriel Xavier, recuperado de lesão, deve formar dupla com Victor Cuesta. Ritmo ainda falta, vontade sobra — e o torcedor cruza os dedos para que o equilíbrio venha junto.
O torcedor tem motivo para se preocupar?
Olhe para os números: sob Rogério Ceni, o Bahia alterna momentos de muralha com lapsos de desatenção. Quando o time precisa trocar peças na defesa em cima da hora, a sincronia costuma sofrer. Será diferente desta vez? Essa é a grande interrogação que paira sobre o Alfredo Jaconi.
Sábado, 19h — o que está em jogo?
- Confiança: Vencer fora, mesmo desfalcado, injeta moral e mantém o sonho de Libertadores vivo.
- Pressão: Um tropeço reacende críticas à instabilidade defensiva e ao elenco curto.
- Olho nos substitutos: Arias e Xavier ganharão holofotes; qualquer falha ou brilho extra deve ecoar na arquibancada (e nas redes sociais) por dias.
O Bahia chega ao Sul sem dois de seus esteios, mas carrega na bagagem uma equipe que já provou ser versátil. Se Arias e Xavier segurarem a onda e o meio-campo mantiver o jogo sob controle, o Tricolor tem tudo para arrancar pontos preciosos. Caso contrário, o Juventude pode capitalizar nos espaços e complicar o roteiro dos baianos no Brasileirão.
E aí, torcedor: confia no plano de Ceni ou já está com aquele frio na barriga? Sábado chegará rápido — e a resposta virá dentro das quatro linhas.