Após um revés no clássico Ba-Vi, com o placar de 3 a 2 no primeiro embate das finais do Campeonato Baiano de 2024, o Esporte Clube Bahia vive um momento de introspecção e regeneração. A contenda foi marcada por uma declaração contundente do treinador Rogério Ceni, que, em coletiva de imprensa, apontou o `cansaço excessivo` como um adversário implacável, especialmente nos 20 minutos finais das partidas.
“Quando o cansaço bate, a gente sofre mais do que o normal. Até o minuto 60 ou 70 do domingo que vem, pode ter certeza de que vamos estar muito bem no jogo e que nós vamos sofrer novamente dentro dos últimos 20 minutos devido ao que expliquei na entrevista”, evidenciou Ceni. Ele ressaltou, assim, uma preocupação tática e física que parece assolar o time nas etapas decisivas dos jogos.
No entanto, um detalhe não passou despercebido pela torcida tricolor. A equipe teve uma semana cheia dedicada exclusivamente a essa preparação, considerando que uma formação alternativa foi escalada para enfrentar o Botafogo-PB, em João Pessoa, pela Copa do Nordeste, preservando a condição física dos titulares. Mais ainda, foi Rogério Ferreira, e não Ceni, quem dirigiu o time à beira do campo naquela ocasião.
Na busca pelo equilíbrio e pela recuperação do elenco, o Bahia concedeu dois dias de descanso, segunda e terça-feira, aos atletas. Essa pausa visa preparar o time para o confronto decisivo do próximo domingo, 7, agora na Arena Fonte Nova. Do lado oposto, o Vitória se reapresentou na Toca do Leão na terça-feira, 2, já com os olhos fixos na sequência do clássico.
Diante desse cenário, a expectativa dos envolvidos e dos fãs do futebol é de que as estratégias adotadas na preparação possam se converter em performance dentro de campo, equilibrando a rivalidade histórica do Ba-Vi e determinando o desfecho do Campeonato Baiano.
