O Esporte Clube Bahia, após o recente triunfo sobre o Juventude, foca seus esforços no mercado de transferências para adicionar uma nova peça ao setor ofensivo. O técnico Rogério Ceni confirmou que o clube, que ainda não realizou contratações nesta segunda janela, está em busca de um atacante capaz de disputar vaga com os atuais jogadores Erick Pulga e Ademir.
A necessidade de um reforço para o ataque foi destacada pelo treinador, que enfatizou a importância de um jogador que agregue valor ao grupo e eleve a competitividade. Ceni mencionou que a busca por atletas com esse perfil é complexa devido aos custos elevados no cenário atual do futebol.
Reforço Ofensivo
Durante coletiva de imprensa, o técnico do Esquadrão enfatizou que a prioridade é encontrar um atleta que possa ser utilizado, principalmente, pelo lado de campo, área onde o clube sente mais carência. A preocupação se intensifica com a situação de três jogadores de frente – Willian, Pulga e Ademir – que estão pendurados com cartões amarelos.
“Na frente a gente sabe que precisa de uma peça, Cadu [Santoro, diretor de futebol] tem tentado. Tem que ser jogador que possa acrescentar, brigar com Pulga, com Ademir no mínimo em igualdade. Tudo está caro, então tem que ser jogador que some. Principalmente do lado do Pulga. A gente sente um pouco de falta. Temos três da frente pendurados: Willian, Pulga e Ademir. Limite. A gente espera ter mais um jogador para ajudar nessa função”, disse Ceni.
Zaga sem prioridade
Contrariando especulações sobre a chegada de um novo zagueiro, especialmente após a lesão de Kanu, Rogério Ceni afirmou que a contratação para a defesa não é uma prioridade imediata para o Bahia. Mesmo com a equipe tendo atuado contra o Juventude com apenas duas opções para o setor, devido à suspensão de Ramos Mingo e a lesão de Fredi, o técnico não vê necessidade urgente de um novo defensor.
O comandante explicou que a redução de opções foi “circunstancial”, citando a suspensão de Santi Ramos Mingo, o retorno gradual de Rezende e a lesão de Kanu. Ele também mencionou que o clube evitou utilizar jogadores do sub-20 em uma partida decisiva, buscando alternativas internas e com as categorias de base para suprir eventuais necessidades. Para o próximo confronto, Ceni conta com um mínimo de três zagueiros, com o retorno de Rezende, e avalia que não é o momento de realizar “loucuras” no mercado para ter um elenco com excesso de jogadores.