Em um emocionante clássico Ba-Vi, o Vitória superou o Bahia com uma vitória de 3 a 2 no domingo, 31, válido pela final do Campeonato Baiano, onde o gol decisivo veio aos 53 minutos do segundo tempo. Esse acréscimo de tempo gerou controvérsia nas redes sociais devido à demora para o apito final do jogo. O árbitro Bruno Pereira Vasconcelos esclareceu a situação em sua súmula oficial publicada pela Federação Baiana de Futebol.
“Temos condições de reverter”, declarou Ferreti, comentando sobre a derrota apertada.
A polêmica começou quando o quarto árbitro apresentou a placa indicando 5 minutos de acréscimo, adicionando posteriormente mais um minuto, prevendo o encerramento da partida aos 51 minutos do segundo tempo. Porém, após o gol salvador aos 53 minutos, o jogo se estendeu até os 55 minutos.
Na súmula, o árbitro detalhou que a placa de acréscimo foi exibida apenas nos 47 minutos do segundo tempo, justificando o atraso pela necessidade de gerenciar a comemoração de um gol de empate marcado pelo Vitória aos 45 minutos. Foi então comunicado que os acréscimos começariam a contar a partir dos 47 minutos, com um minuto adicional, totalizando 8 minutos de acréscimos e fechando a partida aos 53 minutos.
O técnico Rogério Ceni, ao ser questionado sobre a arbitragem na coletiva pós-jogo, optou por não se aprofundar no tema, reiterando apenas seu pedido para que a FBF designasse uma equipe de arbitragem de fora da Bahia.
As equipes se preparam agora para o confronto decisivo no próximo domingo, 7, na Arena Fonte Nova. O Vitória entrará em campo com a vantagem do empate para se sagrar campeão, enquanto o Bahia precisa de uma vitória por dois gols de diferença para conquistar o título. Caso o Tricolor vença por uma diferença de um gol, a decisão será levada para os pênaltis.
