Na última sexta-feira, a segunda edição do Curso FIFA-RAP feminino concluiu suas atividades, marcando um importante momento para o futebol feminino no Brasil. Durante quatro intensos dias, 32 árbitras brasileiras, divididas em duas turmas, tiveram a oportunidade de aprimorar suas habilidades tanto no aspecto técnico quanto físico através de uma combinação de treinamentos práticos em campo e aulas teóricas.
O curso começou com a primeira turma atuando entre 5 e 9 de fevereiro, enquanto a segunda turma teve sua sessão entre 19 e 23 do mesmo mês. Regildenia Moura, membro da Comissão de Arbitragem da CBF e coordenadora do FIFA-RAP Feminino, acompanhou de perto o desenvolvimento das participantes.
Ao final do curso, houve a cerimônia de entrega dos certificados, um marco na jornada dessas profissionais do apito. Regildenia Moura compartilhou sua satisfação com os resultados alcançados. “É com muita alegria que encerramos esta edição, constatando o crescimento técnico e físico das árbitras. A melhora significativa é um reflexo do esforço contínuo, não só delas como de toda a equipe envolvida ao longo do ano passado”, afirma.
O evento contou com o apoio de instrutoras internacionais da FIFA, incluindo Sabrina Lois, da Argentina, Barbra Bastias, do Chile, e Ana Leite, do Uruguai. As presenças ilustres trouxeram uma rica troca de experiências e validaram o alto nível alcançado pelas árbitras brasileiras, que impressionaram pela evolução técnica e organizacional do curso.
Além disso, Regildenia destacou a importância de firmar o Curso FIFA-RAP feminino no calendário nacional de arbitragem, visando garantir que o desenvolvimento observado continue evoluindo ano após ano. “Nosso objetivo é aumentar a presença feminina nos campos, mostrando que as mulheres estão mais do que preparadas para atuar em alto nível. A dedicação e o profissionalismo demonstrados aqui reforçam a capacidade feminina dentro do esporte”, comentou.
Por fim, expressou gratidão pelo apoio recebido de diferentes setores da CBF, incluindo o presidente Ednaldo Rodrigues e o presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, que foram fundamentais para o sucesso do curso. Este evento marca um passo significativo para o futebol feminino no Brasil, sinalizando um futuro promissor para as árbitras e, por extensão, para todo o esporte.
