Ao chegar ao Festival de Cinema de Toronto, Wagner Moura celebrou o retorno às produções faladas em português. Momentos antes da exibição de O Agente Secreto no TIFF, o ator falou sobre voltar a atuar na sua língua depois de 12 anos — e sobre a alegria de reencontrar essa forma de expressão com um diretor que ele admira.
O reencontro com o português
Wagner contou que estava incomodado por não ter feito nada em português por tanto tempo e que este filme foi a melhor maneira de romper essa pausa. Depois de 12 anos sem falar em português nas telas, não era motivo para comemorar?
O longa, dirigido por Klebber Mendonça Filho, já vinha colecionando sinais positivos: no Festival de Cannes, Moura levou o prêmio de Melhor Ator e Klebber foi reconhecido como Melhor Diretor. Esses êxitos deram ainda mais força à presença do filme nos festivais.
Recepção em Toronto e laços com a Bahia
Ao desembarcar em Toronto, Moura foi recebido ao som de “O Baiano”, do grupo O Kannalha, e fez questão de lembrar a ligação com sua terra natal. Em tom brincalhão, ele convidou o diretor para a pré-estreia na capital baiana: “Você viu a Bahia ali? Ó… Se eu fosse você, eu ia na pré-estreia em Salvador. Aí é a Bahia, viu pai?”
O filme foi exibido no TIFF mantendo-se como a aposta do Brasil na corrida ao Oscar de 2026. A equipe segue promovendo a produção em festivais internacionais e aguarda as exibições previstas no país, inclusive a pré-estreia em Salvador, na Bahia.