A influenciadora digital e empresária Virginia Fonseca, conhecida por sua atuação nas redes sociais e projetos de empreendedorismo, teve seu nome envolvido em uma polêmica judicial nesta semana. Durante uma viagem de trabalho à China, Virginia foi surpreendida pela notícia de que seus bens poderiam ser penhorados devido a uma dívida de IPTU referente a uma sala comercial de sua propriedade em Londrina, no Paraná.
Segundo informações do processo, a dívida acumulada entre 2021 e 2024 soma R$ 6.530,06. A Justiça determinou que Virginia quitasse o valor em até cinco dias após a intimação, sob pena de penhora de bens e bloqueio de ativos financeiros, como ações e veículos registrados em seu nome. O caso ganhou repercussão após a influenciadora ser incluída na lista de devedores do município de Londrina, conforme divulgado pelo portal G1.
Virginia usou suas redes sociais para esclarecer o ocorrido. Em vídeos publicados nos stories do Instagram, ela relatou o susto ao receber a notícia e explicou que a administração do imóvel havia sido repassada à sua mãe, Margareth Serrão. Segundo Virginia, a mãe acreditava que o pagamento do IPTU era responsabilidade do inquilino, como ocorre em Governador Valadares (MG), cidade de origem da família, mas em Londrina a obrigação é do proprietário.
A influenciadora destacou que o erro foi identificado e que a dívida será quitada. “Descobrimos que o erro foi nosso, a gente já vai pagar, e minha mãe está resolvendo”, afirmou Virginia, reforçando que a situação está sob controle e será regularizada nos próximos dias.
A decisão judicial, assinada pela juíza Gabriela Luciano Borri Aranda, da 1ª Vara de Execução Fiscal de Londrina, prevê que, caso o valor não seja pago ou não haja indicação de bens para penhora, poderá haver bloqueio de ativos financeiros da influenciadora.
Até o momento, o processo não conta com advogado constituído por Virginia, e sua assessoria ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
A influenciadora, que atualmente reside em Goiânia, reforçou que o episódio serviu de alerta para a importância de acompanhar de perto questões administrativas e fiscais, mesmo quando delegadas a terceiros.
A Justiça aguarda o pagamento da dívida para encerrar o processo, e, caso não haja quitação, as medidas legais previstas serão aplicadas.