Em uma reviravolta dramática no caso do assassinato do ator Jeff Machado, o ex-marido de Bruno Rodrigues, um dos acusados, trouxe novas acusações à tona. Durante a mais recente audiência, ocorrida na segunda-feira (11/12), ele alegou ter sido vítima de estupro por parte de Jeander Vinicius, co-acusado no crime.
O testemunho, prestado sob anonimato para proteger sua identidade, revelou detalhes perturbadores. O ex-companheiro de Bruno declarou que foi violentado por Jeander, e em uma dessas ocasiões, Bruno estava ao telefone e presenciou o ato. Essas revelações vieram à luz no decorrer da audiência, onde outras 10 testemunhas também depuseram.
Jairo Magalhães, advogado da família de Jeff Machado, comentou sobre a importância desses depoimentos: “Eles evidenciam a conexão dos acusados, Bruno e Jeander, em uma série de crimes. As testemunhas detalharam as condutas individuais de cada um dos réus no processo.”
A próxima audiência está agendada para 26 de janeiro, com a expectativa de que ambos os acusados compareçam à sessão plenária do 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Magalhães expressou a confiança dos familiares de Jeff na justiça: “Esperamos que a verdade prevaleça e que os responsáveis sejam devidamente julgados.”
Relembrando o caso, Jeff Machado foi encontrado morto em outubro, em um baú enterrado no quintal de uma casa na Zona Oeste do Rio. Durante a primeira audiência, Maria das Dores, mãe do ator, confrontou Bruno Rodrigues, acusado de ser o mandante do crime. Emocionada, ela expressou sua dor e anseio por justiça: “Espero que eles paguem pelo que fizeram. Não quero vingança, mas justiça pela perda irreparável do meu filho.”
A mãe de Jeff, profundamente abalada, relatou sua dor e a falta que o filho faz, desejando que os acusados enfrentem as consequências de seus atos. Em um momento marcante, ela se dirigiu diretamente a Bruno, que foi retirado da sala a seu pedido, mas que, segundo o advogado, ouviu suas palavras da carceragem.
Para a continuação do julgamento, 19 testemunhas foram convocadas, incluindo o investigador principal do caso, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
