Colunistas de veículos nacionais afirmam que os órgãos transplantados em Fausto Silva — fígado e um novo rim — foram doados por um integrante da família do apresentador. A informação foi publicada inicialmente por Keila Jimenez, do Hoje em Dia, e repercutida por portais como a Itatiaia e o Metrópoles. O Hospital Israelita Albert Einstein, onde ocorreram as cirurgias, confirma que os dois órgãos são de um único doador e que a compatibilidade foi verificada pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo, mas não divulga a identidade do doador.
Segundo os relatos, a família chegou a considerar realizar os procedimentos nos Estados Unidos, onde há equipes com experiência em transplantes duplos, mas optou pelo Brasil. Pela complexidade, a equipe médica decidiu separar as cirurgias: o transplante de fígado ocorreu na quarta-feira (6) e o retransplante renal, planejado, foi feito na quinta (7). Faustão, 75, permanece intubado na UTI, sem previsão de alta, e está internado desde 21 de maio para tratar infecção bacteriana aguda com sepse, conforme boletim do hospital.
A doação intrafamiliar é prevista em lei e pode ocorrer quando há compatibilidade e autorização formal, além de avaliação da Central de Transplantes, que regula a alocação de órgãos. Em nota divulgada à imprensa, o Albert Einstein informou que a ativação da Central de Transplantes de São Paulo e a confirmação de compatibilidade antecederam os procedimentos desta semana. Em ocasiões anteriores, a família do apresentador já havia tornado públicos esclarecimentos sobre critérios de priorização na fila do SUS, após seu transplante de rim em 2024.
Os procedimentos recentes se somam ao histórico do comunicador: transplante de coração em agosto de 2023, transplante de rim em fevereiro de 2024, e agora transplante de fígado e retransplante renal em agosto de 2025. Até a última atualização, o hospital relatou estabilidade pós-operatória, com acompanhamento das equipes de transplantes.