A noite de terça, 9, teve um reencontro no Lady Night. Tatá Werneck recebeu Fiuk e Gkay num episódio pensado para encerrar desentendimentos antigos, com a mediação de Márcia Goldschmidt e Christina Rocha. O formato lembrou programas como “Márcia” e “Casos de Família”, com o tom de tentativa de reconciliação em primeiro plano.
O reencontro
A ideia foi trazer calma ao que tinha virado assunto nas redes. As conversas buscavam entender o que aconteceu nas participações anteriores e fechar as pontas soltas entre os participantes.
O que Tatá falou sobre a conversa com Fiuk
No primeiro momento, Tatá explicou o contexto emocional daquela entrevista que desencadeou a rusga: foi durante a pandemia, pouco depois da morte do Paulo Gustavo, e ela estava nervosa. Disse que fez uma pergunta que desagradou o cantor e lembrou que alguém na plateia chegou a achar o episódio “esquisito”.
Nas próprias palavras da apresentadora: “Fiuk foi muito corajoso, porque era um programa durante a pandemia. Era a primeira vez que eu saía de casa depois que o Paulo tinha partido. Estava muito nervosa. Fiz uma pergunta que ele não gostou e uma das pessoas da plateia falou que tinha sido esquisito”.
Fiuk afirmou não guardar lembranças claras do episódio e explicou que atravessava um momento delicado na época. Falou ainda sobre as vantagens e as dificuldades de ser filho de alguém famoso — reconhecimento, mas também exposição — e que já havia sido convidado antes, embora sempre tivesse receio por diferença de perfil entre ele e o programa.
Tatá negou ter vazado a treta para a imprensa, pediu desculpas a Fiuk e encerrou o trecho com um abraço, numa tentativa clara de encerrar a pendência.
O episódio com Gkay
No bloco com Gkay, a influenciadora contou que a expectativa de entrar no programa acabou virando um pesadelo: depois da exibição de 2022, internautas disseram que ela parecia “drogada”. Gkay explicou que estava em um estado de “êxtase” durante a entrevista e que, depois, enfrentou uma avalanche de ódio online. Chegou a deixar de seguir Tatá por um tempo por causa da associação que fez entre o programa e aquela repercussão.
Em síntese: havia mágoa e confusão, mas também disposição para explicar e ouvir. Quem nunca teve um momento mal interpretado e viu tudo virar assunto nas redes?
Comédia e autocensura
Durante o encontro, Tatá defendeu a comédia como forma de alegrar as pessoas e comentou que a autocensura cresce diante do medo do cancelamento. “Quero fazer um programa de comédia para alegrar as pessoas. Elas não ousam mais, porque têm medo do cancelamento”, disse ela, ressaltando a preocupação com os limites da linguagem humorística hoje.
O encontro foi encerrado com abraços entre as partes e as cenas já têm circulado em vídeos e trechos nas redes sociais após a exibição do episódio.