O gênero roguelike conquistou jogadores por misturar desafio, exploração e um toque de imprevisibilidade: fases geradas proceduralmente, combate que pede estratégia e a temida permadeath que transforma cada tentativa em algo importante. Surgida como rótulo para jogos inspirados em Rogue (1980) nos anos 1990, a ideia evoluiu e deu origem a variantes como os roguelites. No Nintendo Switch, a portabilidade faz sentido — você pode encarar uma partida rápida no ônibus ou se perder por horas em uma sequência de runs.
Oito para conhecer no Switch
- Cadence of Hyrule — junta a jogabilidade rítmica de Crypt of the NecroDancer com o mundo de The Legend of Zelda. Cada movimento e ataque segue o compasso, com trilhas remixadas da franquia. A história põe Cadence, Link e Zelda contra Octavo e seus campeões, culminando no confronto com Ganon e a Triforce.
- Hades — você é Zagreus, filho de Hades, tentando fugir do Submundo rumo ao Monte Olimpo. As salas são geradas proceduralmente, deuses concedem poderes variados e as melhorias permanentes dão sensação de progresso apesar das mortes.
- Dead Cells — exemplo clássico de “roguevania”: elementos de roguelike se misturam ao metroidvania. O personagem pode possuir corpos mortos, explora castelos e masmorras conectadas e coleta armas e upgrades permanentes.
- The Binding of Isaac: Afterbirth+ — mecânicas simples num ambiente sombrio. Isaac foge da mãe por masmorras cheias de segredos, itens e finais múltiplos; a expansão Afterbirth+ adicionou centenas de conteúdos extras.
- Spelunky — ajudou a popularizar o gênero moderno. Oferece cavernas geradas proceduralmente, armadilhas traiçoeiras e alta dificuldade: cada sessão pede cuidado, habilidade e paciência.
- Slay the Spire — mistura roguelike com deck-building. Você sobe uma torre gerada aleatoriamente enquanto monta um baralho que define ataques e defesas; cada run exige adaptação tática.
- Vampire Survivors — fenômeno indie minimalista: controles simples e ataques automáticos. Enfrenta-se ondas crescentes de inimigos em cenários inspirados na Itália rural, contra o vilão Bisconte Draculó, explorando combinações de armas e evoluções.
- Rogue Legacy — mecânica de linhagens: quando você morre, um herdeiro com traços próprios assume o papel. O ouro arrecadado é passado adiante para melhorar o castelo, garantindo progressão permanente entre as runs.
Esses oito jogos mostram bem as diferentes abordagens do roguelike no Switch — do ritmo musical de Cadence of Hyrule ao deck-building de Slay the Spire. Se prefere partidas curtas ou sessões longas, a plataforma tem algo que casa com esse formato imprevisível e recompensador.