A jornalista Adriana Oliveira, da TV Bahia, publicou nesta quarta-feira (21) um desabafo em defesa das mulheres que interagem com bebês reborn. Aos 50 anos e mãe de três filhos, a repórter compartilhou um texto em seu Instagram após utilizar um desses bonecos em uma reportagem.
Na publicação, Adriana criticou o julgamento enfrentado por mulheres adultas que se divertem com os bonecos hiper-realistas. Segundo ela, há um preconceito de gênero quando se compara essa prática com o hábito de homens maduros jogando videogames, o que, segundo a repórter, é socialmente mais aceito.
A jornalista ressaltou que o mercado dos bebês reborn é um nicho da indústria de brinquedos com previsão de crescimento anual de 8%. Esses bonecos são usados por colecionadores adultos, como itens de luxo e em tratamentos terapêuticos para casos como depressão, Alzheimer e autismo.
Adriana ainda destacou que a prática de customização de bonecos surgiu no pós-guerra e ganhou o nome “reborn” nos anos 90. Ao final da postagem, ela fez um apelo por mais empatia nas interações sociais.