A influenciadora digital Raquel Brito, conhecida por sua participação em ‘A Fazenda’ e por ser irmã do ex-BBB Davi Brito, teve uma segunda-feira (25) bem movimentada, mas não do jeito que se esperava. Ela compareceu à Delegacia de Defesa ao Consumidor, em Itapuã, Salvador, na Bahia, para prestar depoimento. O motivo? Uma investigação por suspeita de publicidade enganosa, envolvendo a promoção de plataformas de jogos online, entre elas o famoso e polêmico ‘Jogo do Tigrinho’.
Silêncio na Delegacia
Com um perfil que ultrapassa os 350 mil seguidores, Raquel chegou à delegacia e preferiu o silêncio, recusando-se a falar com a imprensa presente. Curiosamente, a ex-participante de reality, que também é técnica de enfermagem, vinha divulgando em suas redes sociais a plataforma ‘Ona.Bar’.
Essa não é a primeira vez que Raquel Brito está no radar do Ministério Público da Bahia (MP-BA). A investigação, conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital, já tinha Raquel como alvo desde janeiro. Na ocasião, o MP-BA apurava a divulgação de uma plataforma que prometia lucros altíssimos por meio de marketing digital, levantando a suspeita de que os usuários estariam sendo levados ao engano.
Um Alerta para o Consumidor Digital
Tudo isso acende um alerta sobre a importância da fiscalização no universo cada vez maior da publicidade digital. Afinal, quem não se sente tentado por promessas de ‘dinheiro fácil’? É aí que entra a atuação de órgãos como o MP-BA, essencial para proteger os consumidores baianos (e de todo o Brasil) de práticas de marketing que prometem lucros fáceis em jogos online, mas que muitas vezes escondem armadilhas.
E para completar o cenário, a ida de Raquel Brito à delegacia aconteceu justamente no dia em que ela celebrava, com uma festa grandiosa, o aniversário de seu irmão Davi Brito – um evento que, claro, também gerou grande repercussão nas redes sociais.
Enquanto as luzes dos holofotes se dividem entre a festa de um e o depoimento da outra, as autoridades continuam apurando os fatos. O objetivo é claro: determinar as responsabilidades e os desdobramentos legais da conduta da influenciadora, garantindo que os consumidores estejam protegidos e bem informados. Um lembrete de que nem tudo que brilha nas redes sociais é ouro, e que a vigilância é sempre a melhor jogada.