Miguel Oliveira, conhecido como “pastor mirim”, voltou a chamar atenção ao afirmar que adquiriu uma mansão avaliada em R$ 34 milhões. O jovem de 15 anos, que ganhou notoriedade por suas pregações e presença nas redes sociais, acumula mais de 1,4 milhão de seguidores e é uma figura controversa no meio evangélico.
Natural de Carapicuíba, interior de São Paulo, Miguel integra a Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético e afirma ter iniciado sua missão religiosa aos 3 anos, após ser curado de surdez e mudez, segundo seu testemunho. Sua oratória intensa e estilo de pregação jovem atraem tanto admiradores quanto críticos.
Recentemente, Miguel publicou nas redes sociais a informação sobre a compra da mansão de luxo, o que gerou questionamentos sobre a origem dos recursos e a veracidade da declaração. Além disso, o religioso enfrenta críticas por suas pregações polêmicas, que incluem alegações de curas milagrosas e vídeos em que rasga papéis que seriam laudos médicos, afirmando curar doenças graves como câncer e leucemia.
Denúncias também apontam que Miguel cobra valores para pregar em igrejas, com relatos de uma taxa de R$ 3 mil por culto, além de exigir pagamento antecipado e custeio de passagens e hospedagem. Essas práticas têm gerado debates sobre a monetização da fé e os limites éticos no meio religioso.
Apesar das controvérsias, Miguel conta com o apoio de figuras públicas como o influenciador Pablo Marçal, que defende o jovem contra acusações de “falso profeta”. A assessoria do jovem afirma que as doações feitas durante os cultos são destinadas às igrejas que o convidam, e não diretamente a Miguel.
O caso segue repercutindo nas redes sociais e no meio evangélico, com debates acalorados sobre fé, responsabilidade e os limites da atuação de jovens pregadores.