Wagner Moura, nascido na Bahia, procurou manter os pés no chão ao falar com o Valor Econômico sobre as especulações de indicação ao Oscar por O Agente Secreto. A produção vinha sendo apontada pela crítica como favorita e tinha estreia prevista no Brasil para novembro.
Na corrida pelo Oscar
Na entrevista, Moura avaliou que, apesar do burburinho, seria “muito precoce” falar em indicação, sobretudo diante das próximas estreias e da competição internacional.
Ele também comentou os movimentos da campanha: “A gente foi para todos os festivais do circuito certinho para fazer a campanha do Oscar: Telluride, Toronto, Nova York, Londres”, disse Moura.
- Telluride
- Toronto
- Nova York
- Londres
O longa foi escolhido pela Comissão de Seleção da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional em 2026. Antes disso, já havia conquistado o 78º Festival de Cannes e recebido o Prêmio da Crítica, com boa recepção no exterior.
O elenco contou com Alice Carvalho, Tânia Maria e Carlos Francisco, e a produção teve apoio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
Além da campanha do filme, Moura levou ao Rio de Janeiro o espetáculo O Julgamento. A obra passou a ser tratada como o principal representante do cinema brasileiro para a temporada de premiações de 2026.
Significa que uma indicação ao Oscar está garantida? Não necessariamente — a temporada de estreias e a corrida internacional ainda vão definir os rumos.