Marina Ruy Barbosa dá vida a Suzane von Richthofen em Tremembé, série que estreou na sexta-feira (31) no Prime Video. A escolha de interpretar uma personagem ligada a um crime tão conhecido exigiu cuidado — e pesou durante a preparação.
O peso de um caso real
No enredo, Suzane encomendou e presenciou a morte dos pais. A execução ficou a cargo dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, interpretados por Felipe Simas e Kelner Macêdo. A condenação inicial foi de 39 anos, depois reduzida para 34 anos e 4 meses.
É um material que ainda choca pela brutalidade e pela complexidade do episódio. E, como Marina contou, foi inevitável sentir esse peso. Como não se impactar diante de uma história assim?
Preparação e limites
Para não deixar que a tensão da trama invadisse a vida pessoal, a atriz procurou dividir claramente os espaços. “O grande desafio de nós, enquanto atores, é saber dividir e buscar válvulas de escape”, disse ela, explicando que é preciso deixar a personagem existir onde tem que existir e, depois, voltar para casa sem levá-la junto.
Marina também falou sobre a experiência acumulada em mais de duas décadas de carreira e sobre a preparação nos bastidores, que a ajudaram a suspender julgamentos pessoais. “Todo esse processo de bastidores, também de preparação, foi muito importante para deixar o julgamento de lado”, afirmou.
No primeiro episódio, exibido em sessão especial em um cinema de Salvador, na Bahia, a equipe mostrou uma Suzane estrategista, fria e calculista — traços que foram preservados na atuação, sem transbordar para a pessoa por trás da personagem. Como a atriz resumiu, o trabalho foi encontrar esse equilíbrio: mostrar a frieza da personagem sem se perder nela.
Para quem quiser conferir, a série já está disponível no Prime Video.

 
			
 
		 
		 
		 
 
			 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		