Marco Pigossi contou ao TV Fama que, por enquanto, não tem planos de voltar às telinhas brasileiras. Desde 2021 ele vive em Los Angeles, na Califórnia, e tem se dedicado quase que integralmente à carreira internacional.
Carreira e escolhas
O ator explicou que a rotina de morar fora dificulta aceitar compromissos longos — como novelas que pedem cerca de um ano de dedicação. Por isso ele vinha rejeitando convites. O último trabalho em novela na TV Globo foi como Zeca, em A Força do Querer (2017), e Pigossi disse que quer consolidar o nome profissional fora do país.
Ao longo desse caminho, participou de produções nacionais e internacionais em streaming, entre elas:
- Tidelands
- Cidade Invisível (Netflix)
- Astronauta (HBO Max)
- Gen V (série americana)
Ele também lembrou com carinho do reconhecimento que teve após interpretar Cássio Amaral em Caras & Bocas. “Já vai fazer 10 anos, a gente está ficando velho. Fui muito feliz, tenho muito carinho por essa novela”, disse ao TV Fama.
E como conciliar a vida em Los Angeles com o ritmo das novelas? Pigossi foi direto: morar fora e abrir mão de outros trabalhos para se dedicar por um ano inteiro é inviável no momento. “Eu não tenho como me comprometer um ano agora. Por morar fora, por abrir mão de muitos trabalhos, por um ano você fica só em função daquilo”, contou.
Ele também falou da vida em família — é casado com o dramaturgo italiano Marco Calvani, com quem foi morar na cidade em 2021. Sobre isso, acrescentou: “Meu marido mora lá, como é que faz? Ele não vai querer fazer novela. Novela é coisa nossa, de brasileiro, é a gente que gosta. Ainda não dá [para voltar às novelas], mas quem sabe um dia”.
Vida pessoal e aceitação
Em outra entrevista, publicada no jornal O Globo, Pigossi abriu sobre o processo de aceitação: contou que, na juventude, chegou a rezar para ‘se consertar’ e que lidou com a homofobia internalizada. Ele descreveu como esse processo afeta a maneira de ocupar espaços.
“Eu rezava, pedia a Deus para me consertar. A homofobia é tão enraizada que, por mais que a gente assuma, ainda vai lidar com o preconceito interno”, afirmou. E completou sobre o poder da aceitação: “A pessoa que se aceita e está feliz com o que é conhece uma força enorme. Se sente com poder para ocupar espaços. E o encontro com a comunidade é uma corrente bonita, a gente se sente fortalecido, cria um senso comunitário”.
Por fim, Pigossi deixou claro que focar em projetos fora do Brasil faz parte de um plano consciente para consolidar sua carreira internacional — uma postura que tem guiado suas escolhas recentes.

 
			
 
		 
		 
		 
 
			 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		