O influenciador Carlinhos Maia foi um dos convidados do programa “Sabadou com Virginia” e gerou debates nas redes sociais ao falar abertamente sobre suas dúvidas em relação à paternidade. O assunto veio à tona após Lucas Guimarães, seu marido, afirmar que pretende ter dois filhos, um menino e uma menina, em 2026.
Durante o papo, Margareth Serrão, mãe da apresentadora Virginia Fonseca e também uma das anfitriãs do programa, perguntou diretamente a Carlinhos se ele também tinha esse desejo. A resposta foi sincera e surpreendente. “Eu fui adotado, entendeu? E aí deu bem, eu e minha mãe, né? E aí eu penso, ‘vou adotar’. E se a gente não se der bem. Como é que eu faço pra devolver? Eu penso nisso, entendeu? Eu tenho essas coisas, normal”, disse o influenciador, ao justificar seus receios.
Carlinhos contou que, ao longo da vida, foi alguém que cuidou muito dos outros e que agora está em uma fase de se reconectar consigo mesmo. Ele se questiona se está disposto a dedicar todo o seu afeto a uma criança. “Quero, mas não quero [ser pai]. Eu vou ser bem sincero agora: eu não sei se eu quero abdicar do amor que eu tenho por mim mesmo e da minha existência para doar todo esse amor pra outra pessoa”, declarou.
A declaração provocou uma reação imediata de Margareth, que rebateu: “Mas aí você tá sendo egoísta, né? Amando só você”. A resposta gerou repercussão nas redes, com opiniões divididas sobre o posicionamento do influenciador.
Em seguida, Carlinhos admitiu que talvez exista sim um traço de egoísmo, mas que se trata de um processo interno que ele ainda está enfrentando. “Eu acho que agora que eu estou pelos abusos e tudo que eu sofri na vida toda, agora que eu estou conseguindo me amar verdadeiramente e, tipo assim, gostar de estar vivo, gostar da minha existência, então eu tô nessa dúvida. E até um pouco de egoísmo. Eu digo assim, eu trago uma criança ao mundo e aí se eu não tiver com essa disponibilidade toda para amá-la? Então vai ser um egoísmo com ela”, refletiu.
Por fim, Carlinhos afirmou que não sente pressa para tomar essa decisão, destacando que esse tipo de pressão é mais comum nas mulheres. “Então, assim, é por isso que eu me preparo. ‘Não, senhor, se for pra mim ser, vai ser, que o senhor me prepare pra que eu saiba amar essa criança da forma que ela merece’”, concluiu.
