Durante a gravação de um DVD na Ligga Arena, em Curitiba (PR), um momento chamou atenção: o cantor Luan Santana foi flagrado parecendo usar playback enquanto cantava Sinais, música do primeiro álbum lançada em 2009.
O episódio aconteceu quando o artista afastou o microfone para que o público cantasse — e a voz dele continuou audível na trilha de fundo. Ao notar isso, ele trouxe o microfone de volta ao rosto, finalizou a canção ao vivo e sorriu de forma constrangida para a plateia.
Como o caso se espalhou
Fãs presentes registraram o momento com vídeos que rapidamente viralizaram nas redes sociais. A publicação provocou reação dividida: parte do público criticou o que considerou uso indevido de playback; outra parte defendeu o procedimento, lembrando o contexto da gravação.
Argumentos de cada lado
Quem defendeu o cantor citou fatores práticos da turnê e da gravação:
- Foram dois dias de shows, com cerca de quase 50 músicas em cada noite;
- Apresentações que ultrapassaram mais de 3h;
- Muita interação com o público — por isso, parte do repertório contou com apoio de base para manter a fluidez.
Já os críticos ressaltaram o contraste entre a expectativa de uma apresentação ao vivo e o uso de recursos de estúdio durante uma gravação que o público vê como “ao vivo”.
“O episódio expôs o uso de playback durante a gravação, gerando críticas sobre a autenticidade da apresentação”, disse um usuário em rede social.
“Fãs defenderam que a ajuda da base foi necessária para garantir a qualidade da gravação do DVD após longas apresentações”, afirmou uma apoiadora.
Até a publicação desta reportagem não havia registro de posicionamento oficial da produção ou do artista sobre o caso.
Reportagem: Carlos Bahia, jornalista formado pela Universidade Federal da Bahia.

