Em Dona de Mim, o personagem Jaques (interpretado por Marcello Novaes) mostrou até onde estava disposto a ir para conseguir o que queria: desviou recursos da Boaz, falsificou balanços e moveu dinheiro para contas secretas no exterior. Em Salvador, o público acompanhou o desenrolar dessas ações que se tornaram o pesadelo de vários protagonistas.
As armações e as consequências
Após não ter sido escolhido para presidir a fábrica, Jaques intensificou suas manobras: desviou verbas, falsificou documentos contábeis e transferiu valores para o exterior. Ainda usou irregularidades no registro do irmão como forma de pressão contra Abel (Tony Ramos).
Ele também procurou o pai biológico da menina, Vandersson (Armando Babaioff), e chegou a alterar o nome da criança na certidão de nascimento — uma mudança que o deixou mais protegido juridicamente enquanto avançava sobre o patrimônio da família.
Para não ser preso, Jaques cometeu um ato extremo: matou o próprio irmão. Sabendo que estava na mira de Abel, cortou os freios do carro e provocou uma tragédia que abalou toda a família Boaz.
Outra vítima direta foi a babá Leo. Em um plano frio, Jaques simulou o roubo de sua própria carteira e acusou Leo falsamente, forçando sua saída da mansão.
Entre as maldades mais ousadas, ele planejou um incêndio — executado por Danilo — com a finalidade de incriminar Rosa, empregada da família, comprometendo sua reputação e colocando-a na mira das autoridades dentro da trama.
Até onde alguém pode chegar para proteger um esquema e destruir quem está no caminho? No caso de Jaques, as respostas apareceram em ações cada vez mais violentas e calculadas.
Os desdobramentos dessas atitudes seguiram nos capítulos seguintes da novela.
Reportagem de Mariana Nascimento, estagiária do Ibahia.