A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou o pedido de habeas corpus apresentado pelo influenciador digital Buzeira, preso preventivamente desde 14 de outubro durante a Operação Narco Bet, que investiga um esquema internacional de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas.
Buzeira, conhecido por suas ações promocionais e rifas de carros e artigos de luxo nas redes sociais, é alvo de uma investigação complexa que envolve suspeitas de associação criminosa, lavagem de dinheiro e jogos de azar. A juíza federal Raecler Baldresca, responsável pela decisão, destacou a gravidade dos fatos e a existência de outras ações criminais contra o influenciador, incluindo um processo por tráfico de drogas na justiça estadual.
Segundo a colunista Fábia Oliveira, na decisão, a magistrada ressaltou que a prisão preventiva é necessária para a preservação da ordem pública, considerando a extensão e a complexidade das investigações em curso. A defesa de Buzeira alegou que a prisão seria desproporcional e baseada apenas em mensagens trocadas via aplicativo, mas a juíza manteve a decisão, afirmando que outras medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, não seriam suficientes.
Buzeira foi preso na Operação Narco Bet, que desarticulou um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico transnacional de drogas. Com mais de 15 milhões de seguidores no Instagram, o influenciador ganhou notoriedade por promover sorteios e rifas, mas agora enfrenta acusações que podem resultar em penas severas.
A Justiça mantém a prisão preventiva de Buzeira enquanto as investigações continuam, reforçando a necessidade de medidas rigorosas diante da gravidade dos crimes investigados.