O cantor Lucas Lucco e seu pai, Paulo Roberto de Oliveira, foram indiciados pela Polícia Civil de Goiás por envolvimento em um esquema de fraude milionária na venda de carros de luxo. A investigação, que começou há cerca de quatro meses, aponta que um falso advogado, identificado como Eliel Levistone Silva e Souza, também está envolvido no caso.
Segundo o inquérito policial, a fraude ocorreu durante uma negociação envolvendo uma Porsche GT4 e duas Porsches Panameras, veículos avaliados em mais de R$ 1 milhão cada. O empresário que denunciou o caso relatou ter trocado sua Porsche GT4 pelas duas Panameras, mas só descobriu posteriormente que os carros recebidos estavam inadimplentes junto ao agente financeiro, o que não havia sido informado durante a negociação. A polícia afirma que houve falsificação de documentos e uso indevido de assinatura digital atribuída ao cantor.
Lucas Lucco, o pai e o falso advogado foram indiciados por estelionato, falsificação ideológica e documental, além de associação criminosa. Caso sejam condenados por todos os crimes, a pena pode ultrapassar 10 anos de prisão.
A defesa de Lucas Lucco nega qualquer envolvimento no esquema e sustenta que tanto o cantor quanto o pai foram vítimas do golpe arquitetado por Eliel, que teria falsificado documentos e a assinatura digital do artista. Em nota oficial, a assessoria jurídica de Lucas Lucco afirma que ambos colaboraram com as investigações desde o início e apresentaram provas de que não participaram das irregularidades.
O caso segue sob investigação e também tramita na Vara Cível da Comarca de Uberlândia (MG). Até o momento, não há sentença, e Lucas Lucco responde apenas como investigado.