A Justiça de Itapetininga, no interior de São Paulo, absolveu o ex-BBB e arquiteto Felipe Prior da acusação de estupro feita por uma mulher durante os jogos universitários InterFAU, em 2018. A decisão foi tomada por falta de provas, mas ainda cabe recurso.
O processo corre em segredo de Justiça, e a mulher que denunciou Prior não se manifestou até o momento. Na denúncia, ela relatou que o ex-BBB teria sido agressivo e forçado a relação sexual, versão negada por Prior.
A defesa de Felipe Prior, representada pelo escritório Kehdi Vieira Advogados, confirmou a absolvição e destacou que o juiz responsável pelo caso atuou com “cuidado e isenção”. Em nota, a defesa afirmou ainda que “o país precisa amadurecer para romper o tratamento enviesado em crimes contra a dignidade sexual”.
Além deste caso, Felipe Prior responde a outras três ações judiciais por acusações semelhantes. Em duas delas, ele já foi condenado: uma a oito anos de prisão em regime semiaberto, referente a um crime ocorrido em 2014, e outra a seis anos, por um episódio de 2015. Ambos os casos estão em fase de recurso. Há ainda um terceiro processo aguardando julgamento.
A absolvição no caso de Itapetininga foi fundamentada na insuficiência de provas para comprovar a acusação. A decisão judicial ainda pode ser contestada pelas partes envolvidas.